quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Momentos

As vezes a gente esquece por um momento que certas coisas existem, e esse momento pode ser longo, muito longo...mas em determinado momento a gente lembra e talvez sinta falta, ou não....mas o importante é que lembramos e isso é bom.
Enquanto eu ainda lembrar de tudo, nem que seja só por um momento, eu ainda terei certeza de que sei quem eu sou, mesmo estando tão longe de ser o que realmente sou.

Daniela S. Silveira

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Onde esta o FIM?

A cerca de dois anos comecei a escrever uma história, de inicio era apenas uma fantasia dessas de menina que a gente sonha em realizar um dia. Mas, em menos de 24h essa história de menina passou de contos de fadas para um romance... Passaram-se dois ou três dias e virou um suspense misturado com comédia e então se transformou em um drama.
Tentei colocar um ponto final nessa história, já que não sou muito fã de dramas, mas foi ai que veio o problema. Eu tinha certeza de que havia um ponto final, era um drama e acabou... PONTO. Mas não, não era um ponto, eram reticencias... E depois de seis meses a história continuou.
Já faz um ano que venho escrevendo essa história sem parar, incansavelmente, ou melhor...exaustivamente. Essa história já passou por todos os gêneros possíveis de se classificar, fantasia, romance, comédia, suspense, drama, erótico, policial, terror e por ai vai... Sabe quando você já se cansou da história, quando parece que a história é sempre a mesma, mesmo tendo tantas variações, parece que nada muda. Essa história é assim, sempre a mesma coisas, já não surpreende mais. É como um filme que você já decorou mas insiste em olhar de novo.
Muitas vezes eu decidi por um ponto final nessa história, acabar de vez com tudo isso, mas parece que sempre surge algo e eu coloco uma virgula... ai de repente eu me decido de vez e digo agora chega, não aguento mais a mesma história e PONTO final! Mas ai vem uma modificação e eu coloco reticencias...
Juro que tentei muitas vezes encaixar o ponto final, mas eu gosto de virgulas, eu coloco virgulas onde tem e onde não tem. Eu gosto de reticencias, embora não costume usa-las com frequência. Mas sabe quando parece que o ponto final não se encaixa?! Sabe quando parece que ainda falta alguma coisa, que a história não esta completa, mesmo que você já esteja cansado de escrever e as pessoas já estejam cansadas de ouvir, você ainda acha que falta algo, que se você colocar o ponto final, não vai ser completo e essa história não terá um final feliz e nem será uma história boa para se contar?!
Faz tempo que eu procuro o encaixe do meu ponto final, mas quando eu tenho certeza de que eu encontrei ele vem uma vozinha na minha cabeça que diz, "só mais uma virgula por favor! A história vai melhor!". E eu continuo aqui, nessa história sem pé nem cabeça... sem ponto final.


Daniela S. Silveira

domingo, 17 de julho de 2011

Socorro

São 4h da manha, eu já dei boa noite no Twitter e já tirei minha lente de contato para dormir. O fato é que a madrugada é o melhor horário para se escrever e bem, eu não resisti.
Sabe quando você esta cansada de mais para tirar a maquiagem do rosto, mas conseguiu forças para tirar fotos... é, eu estou assim.
Me sinto bem. Mas ao mesmo tempo, acho que falta algo... Esse algo pode ser a depilação em dia, unhas bem feitas por uma manicure, um peeling no rosto, a companhia do meu namorado, um amigo por perto, sentir a presença de Deus ou simplesmente a falta de mim mesma.
Não sou a mesma. Sim, sou a mesma, mas não eu mesma. É meu corpo, mas não sou eu. São minhas atitudes, mas não parecem minhas.
Bom, recentemente não tenho visto meus amigos, não tenho frequentado lugares que eu frequentava, não tenho conectado na internet, não tenho olhado jornais, não tenho ido na academia com frequência e... sei lá, não sou eu mesma.
Eu achava que eu só sabia atuar na frente de um espelho, mas acabei descobrindo que sou uma ótima atriz. Eu achava que eu tremia só quando tinha que falar em público, mas ai descobri que eu tremo o tempo todo. Tenho medo que seja uma doença. Eu achava que o mundo era lindo, até eu abrir os olhos, ai eu não consegui mais fechar. Eu achava que eu era uma pessoa que agia com o coração, que se entregava por completo e ama sobre todas as coisas, até alguém me mostrar que eu construí uma muralha a minha volta.
No que depende-se de mim, eu fecharia os olhos, eu me entregaria por completo, mas eu não consigo. Eu ouço o mundo o tempo todo, e ele grita por socorro. Eu ouço o rádio, a TV, as pessoas e tudo pede socorro... e eu não sei pra onde fugir.
Eu fecho os olhos, tento mentalizar coisas boas, mas ai vem os fleches na minha cabeça... fome, miséria, abuso, hipocrisia... é tanta indiferença.
-Socorro! Socorro! Todos gritam por socorro! Por que ninguém acude meu Deus! O mundo fechou os olhos, mas eu não consigo! Eu queria fechar, eu queria ser indiferente e hipócrita! Sim, eu queria! Queria não chorar a noite e não ter pesadelos. Queria não ver essa nojera toda... isso me dá raiva.
Meu sonho é fugir, ir pra bem longe. Um lugar que não tenha ninguém! Só campo. Longe da cidade, da população, da poluição, da tecnologia, de tudo! Quero ficar em paz.
Não seria tão bom se a gente tivesse todo o tempo do mundo para não fazer nada. Não tivesse obrigações, a correria do dia-a-dia. Se as pessoas não ligassem para os bens materiais, se as pessoas não tivessem maldade nos olhos e na cabeça. Seria tão bom não ter que se preocupar com nada e apenas viver.
Ah, eu ia querer passar o dia todo deitada na grama, olhando o céu e as estrelas. E ao meu lado, somente aqueles que amo. Não perderia-mos tempo, ficaria-mos o tempo todo juntos.
Sei lá, comecei esse texto sem um objetivo, mas acho que o que eu quis dizer é que, vai sempre ter um vazio dentro de mim, vai sempre me faltar algo e talvez, ninguém nunca consiga destruir a minha muralha. Mas eu ainda torço pelo dia que alguém vá conseguir, por que nem que seja por um minuto, eu quero ser feliz por completo. Nem que dure apenas um minuto.

terça-feira, 7 de junho de 2011

VIVA

Vim aqui dizer que sim, eu ainda estou viva, embora esteja um tanto quanto desaparecida... pretendo voltar. Pretendo ainda publicar as fotos, pois já comprei a câmera, o orkut já tem algumas, sei que tem várias nada a ver, mas só joguei tudo lá, depois arrumo.
Ah em fim, como diria o Abner da novela Morde & Assopra -"tá puxado!"
Falando em puxado, tenho que me puxar, tenho uma apresentação amanhã, e deveria estar estudando, mas antes de ir, queria colocar aqui um poema, que eu li em um ônibus, lembrei dele quando escrevi o título desta postagem.


SIGA!

A
Rua
Vida

tem
ida.
VIVA!

Eugenio Parente

terça-feira, 8 de março de 2011


APARÊNCIA

[ ] Sou mais baixo do que 1,54.

[x] Eu acho que eu sou feia às vezes.

[ ] Tenho muitas cicatrizes.

[ ] Eu me bronzeio facilmente.

[ ] Eu queria que meu cabelo fosse de uma cor diferente.

[ ] Eu tenho amigos que nunca viram a minha cor natural de cabelo.

[ ] Eu tenho uma tatuagem.

[ ] Eu uso óculos.

[ ] Gostaria de fazer uma cirurgia plástica se fosse 100% segura, livre de custos, e scar-livre.

[x] Já me disseram que eu sou atraente e quem disse foi um estranho.

[ ] Eu tenho piercing.

[ ] Eu tenho mais de 2 piercings.

[ ] Tenho piercings em locais além de meus ouvidos.

[ ] Eu tenho sardas.

FAMÍLIA

[ ] Eu fugi de casa.

[ ] Eu fui expulso de casa.

[x] Meus pais biológicos estão juntos.

[x ] Eu tenho um(a) irmão(irmã) mais nova.

[x] Eu quero ter filhos um dia.

[x] Eu quero adotar um dia.

ESCOLA/TRABALHO

[x] Eu ainda estou na escola.

[x] Eu tenho um emprego.

[ ] Eu caí no sono no trabalho.

[x] Eu quase sempre faço meu dever de casa.

[ ] Eu roubei algo do meu trabalho.

[ ] Eu fui demitido.

VERGONHA

[ ] Filmes da Disney ainda me fazem chorar.

[x] Eu ri tanto que chorei.

[x] Eu ri até algum tipo de bebida sair do meu nariz.

[ ] Eu já rasguei minha calça em público.

SAÚDE

[ ] Eu nasci com uma doença ou deficiência.

[ ] Eu levei pontos em cortes.

[ ] Eu quebrei um osso.

[ ] Eu tive minha amígdalas removidas.

[ ] Eu fiz uma cirurgia grave.

[x] Eu tive catapora.

[ ] Eu tenho/tinha asma.

VIAGEM

[ ] Eu dirigi mais de 200 milhas em um dia.

[ ] Eu já viajei de avião.

[ ] Eu fui para o Canadá.

[ ] Eu fui para o México.

[x] Eu viajei pelo meu estado

[ ] Eu fui para o Japão.

[ ] Eu já comemorei o Mardi Gras em Nova Orleans.

[ ] Eu fui para a Europa.

[ ] Eu fui para a África.

EXPERIÊNCIAS

[x] Eu já me perdi na minha cidade.

[ ] Eu vi uma estrela cadente.

[ ] Eu já desejei a uma estrela cadente.

[ ] Eu vi uma chuva de meteoros.

[ ] Eu apertei todos os botões em um elevador

[x] Eu chutei um cara onde dói.

[ ] Eu fui a um cassino.

[ ] Eu fiz pára-quedismo.

[ ] Eu bebia um galão de leite inteiro em uma hora.

[ ] Eu já cai de um carro.

[ ] Eu fui esquiar.

[x] Eu conheci pessoalmente alguém da internet.

[ ] Eu peguei um floco de neve na minha língua.

[ ] Eu vi a aurora boreal.

[ ] Eu me sentei num telhado à noite.

[x] Eu andei em um táxi.

[ ] Eu vi o Rocky Horror Picture Show.

[ ] Eu comi sushi.

[ ] Eu fiz snowboard.

HONESTIDADE

[x] Eu fiz alguma coisa que eu prometi alguém que eu não faria.

[x] Eu fiz alguma coisa que eu prometi a mim mesma que não faria.

[x] Eu escapei de minha casa.

[x] Eu menti para meus pais sobre onde estou.

[x] Eu estou mantendo um segredo do mundo.

[x] Eu já enganei durante um jogo.

[ ] Eu tenho defraudado em um teste.

[ ] Eu fui suspenso da escola.

BAD TIMES

[x] Eu já consumi álcool.

[x ] Eu bebo regularmente.

[ ] Eu não consigo engolir comprimidos.

[ ] Eu posso engolir cerca de 5 comprimidos de uma vez sem problemas.

[ ] Eu já fui diagnosticado/estou com depressão clínica.

[ ] Eu fecho os outros para fora quando eu estou deprimido.

[ ] Eu tomo/tomei anti-depressivos.

[ ] Eu fui diagnosticada com anorexia ou bulimia.

[x] Eu dormi um dia inteiro

[x] Eu acordei chorando.

MORTE

[x] Eu tenho medo de morrer.

[x] Eu odeio funerais.

[ ] Eu já vi alguém morrendo.

MATERIALISMO

[ ] Eu tenho mais de 5 CDs de rap.

[ ] Eu tenho um iPod ou MP3 player.

[ ] Eu tenho uma obsessão doentia com o anime/mangá.

[ ] Eu tenho algo próprio da Hot Topic.

[ ] Eu tenho algo próprio a partir de Pac dom.

[ ] Eu coleciono revistas em quadrinhos. (colecionava)

[ ] Eu faço coleções estranhas.

[x] Eu tenho algo autografado.

RANDOM

[ ] Eu roubei uma bandeja de um restaurante fast food.

[x] Eu vejo notícias.

[ ] Eu não mato insetos.

[x] Eu amaldiçôo regularmente.

[x] Eu canto no chuveiro.

[ ] Eu sou ativa mais de manhã.

[ ] Eu pago o meu toque de telefone celular.

[ ] Eu sou um fanático por esportes.

[ ] Eu giro meu cabelo.

[ ] Eu tenho “x” s em meu nome de tela.

[x] Eu amo estar arrumado.

[ ] Eu já copiei mais de 30 CD’s em um dia

[x] Eu sei cozinhar.

[x] Minha cor preferida é branco, amarelo, rosa, vermelho, preto ou azul.

[x] Eu usaria pijama para ir a escola.

[ ] Eu gosto de Martha Stewart.

[ ] Eu sei como disparar uma arma.

[ ] Eu não gosto deste testes.

[x] Eu rio das minhas próprias piadas.

[x] Eu não consigo dormir se houver uma aranha no quarto.

[ ] Eu sou muito delicada.

[ ] Eu amo chocolate branco.

[ ] Eu amo jogos de vídeo-game.

[ ] Eu sou bom em lembrar rostos.

[ ] Eu sou bom em lembrar nomes.

[ ] Eu sou bom em lembrar datas.

[ ] Eu não tenho idéia do que eu quero fazer para o resto da minha vida.

[x] Eu mordo minhas unhas.

[x] Eu perdi uma semana ou mais de aula.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novidade na area!

Boa noite meus caros leitores!

Nesta não estrelada madrugada nasceu um novo blogger " A Gente Sabe ". Um blogger de perguntas e respostas feito para vocês leitores tirarem TODAS as suas dúvidas!
Este blogger foi fundado pela minha amiga Tami e pela sua convidada especial euzinha aqui! haha
Então espero que vocês gostem e façam muiiitas perguntas, pois eu terei o prazer em responde-las!

Uma boa noite a todos!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mulher, sexo frágil porque?

Texto de Rita Lee

"Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinha da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os dois irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da sua família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiravam, mas a Bete nunca mais foi a janela, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem. Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou’, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente esqueceu, morrendo tuberculosa. Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres. Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos na televisão, modelos torturados por seguidas plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte-americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem a moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima. Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próxima do humanismo. Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência. É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito as suas pernas que têm varizes porque carregam latas d’águas e trouxas de roupa. Respeito aos seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas. São as mulheres que imporão um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e doçura de seus corações. ‘Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda. E meu peito não é de silicone; sou mais macho que muito homem".

Fonte: Livro ‘MULHERANDÔ – Manual de Segurança e Defesa Pessoal Para Mulheres’. De Jorge Alberto Alvorcem Pinto

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Acabei de decidir. Assim que eu comprar uma câmera digital, vou fazer um fotolog.
Eu acho bacana, mas minha câmera não esta lá essas coisas, até poderia fazer agora, mas minha câmera não me anima muito a tirar fotos, até por que sairão com imagem ruim que eu sei.
Então, acho melhor comprar a câmera primeiro.

É, é isso.

Durmo. Regresso ou espero?

Durmo. Regresso ou espero?
Não sei. Um outro flui
Entre o que sou e o que quero
Entre o que sou e o que fui.


Fernando Pessoa

TnA

Fácil é apontar para alguém e dizer: " Você errou!"
Difícil é ver as pessoas te apontando por tudo aquilo que você sempre criticou.