domingo, 12 de abril de 2015

A Casa

É como se meu coração fosse uma casa; recebi tantas visitas ruins que a tranquei a sete chaves.
Você bateu como quem não quer nada, e nós ficamos ali, conversando entre a corrente da porta.
Você me pareceu tão seguro e confiável que eu abri. Você entrou e encheu a casa de alegria. Novamente as flores criaram vida.
Eu adormi, quando acordei você já não estava mais. Saiu tão discretamente que eu não vi.
Você não voltou. Mas o vazio, esse voltou. E a casa novamente esta cheia.


Daniela S. Silveira